sexta-feira, 17 de maio de 2013

RISCO DE CÂNCER DE MAMA - MULHERES +D 40

Próxima de completar 40 anos, a atriz americana Angelina Jolie chocou o mundo ao informar que no mês de fevereiro se submeteu a uma cirurgia para a retirada dos seios, com o objetivo de reduzir os riscos de desenvolver o câncer de mama.


Para entender melhor os riscos que foram pesados na escolha por este método de prevenção da doença, resolvemos escrever este Post.

Embora o câncer de mama também atinja homens, nas mulheres este número é bem expressivo. De acordo com o Inca – Instituto Nacional do Câncer, anualmente registra-se um aumento de 22% para os casos da doença no Brasil.

Embora seja considerado de um bom prognóstico, se descoberto em sua fase inicial, o índice de mortalidade no Brasil ainda é alto. Suspeita-se que este índice está relacionado ao diagnóstico tardio da doença. Em 2012 a estimativa foi de 52.680 novos casos.

Estes índices são ainda registrados, em sua grande maioria, por mulheres na faixa superior aos 35 anos, e vários são os fatores para o desenvolvimento da doença.

Para que exista um controle maior da doença, em 2008 foi criada a Lei 11.664, que estabelece que todas as mulheres tem direito a mamografia gratuíta a partir dos 40 anos.

A Lei 11.664/2008 que entrou em vigor em 29 de abril de 2009 reafirma o que já é estabelecido pelos princípios do Sistema Único de Saúde. Embora tenha suscitado interpretações divergentes, o texto não altera as recomendações de faixa etária para rastreamento de mulheres saudáveis: dos 50 aos 69 anos.


Ampliando o conhecimento sobre o assunto apresentamos baixo mais informações sobre o câncer de mama, por Drauzio Varella:

 “Mamas são glândulas cuja principal função é a produção do leite, que se forma nos lóbulos e é conduzido até os mamilos por pequenos canais chamados ductos. Quando as células da mama passam a dividir-se de forma desordenada, um tumor maligno pode instalar-se principalmente nos ductos e mais raramente nos lóbulos.

Câncer de mama é uma doença que acomete mais as mulheres. São fatores de risco a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso e a história familiar ou de mutação genética. Ser portadora dos genes BRCA1 e BRCA2 é um fator de risco importante.

Estão também mais propensas a desenvolver a doença por causa da longa exposição aos hormônios femininos, as mulheres que não tiveram filhos ou tiveram o primeiro filho após os 35 anos, não amamentaram, fizeram uso de reposição hormonal (principalmente com estrogênio e progesterona associados), menstruaram muito cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos).

No entanto, há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis.
Sintomas.

Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único, não doloroso e endurecido na mama. Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos.

Diagnóstico

A mamografia (raios-X das mamas) é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de nódulos nas mamas. O exame clínico e outros exames de imagem e laboratoriais também auxiliam a estabelecer o diagnóstico de certeza.

Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para definir se a lesão é maligna ou não e seu estadiamento (análise das características e da extensão do tumor).

Tratamento

As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama).

O tratamento pode, ainda, incluir a combinação de dois ou mais recursos terapêuticos.

Recomendações

* Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois cerca de 90% dos tumores  são detectados pela própria paciente;

* Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente;

* Não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos;

* Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos.

fontes:

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